Inovação e Tecnologia na Fabricação de Peças Plásticas para Eletrodomésticos
- MARPLA
- 20 de set. de 2024
- 6 min de leitura

Você sabia que inovação e tecnologia na fabricação de peças plásticas para eletrodomésticos pode elevar a qualidade e o reconhecimento dos seus produtos e da sua marca?
Falar desse assunto é falar de diversas fases do processo de fabricação, desde a sustentabilidade dos novos materiais até a forma como se fabrica cada peça.
Você terá aqui uma clareza sobre como pode levar a inovação e a tecnologia junto com o fabricante das peças plásticas. O meu objetivo é que você consiga tomar decisões a esse respeito com maior respaldo.
O que você encontrará nessa leitura:
1. Inovação e Tecnologia de Eletrodomésticos
Inovação e Tecnologia são diferentes, mas, em se tratando de novidades e avanço de eletrodoméstico, elas andam juntas.
Inovação é a novidade ou a melhoria significativa de algo já existente. O foco da inovação é gerar valor e não precisa estar atrelada apenas à tecnologia. Existem inovações em processos, em gestão e, claro, em produtos.
A tecnologia é o conjunto de conhecimentos, métodos e ferramentas para criar, desenvolver e melhorar produtos e processos. Em geral, a tecnologia é usada quando é preciso resolver um problema.
Tanto a inovação como a tecnologia podem ser utilizadas nos eletrodomésticos, trazendo mais praticidade para o consumidor, sendo isso um dos atributos mais buscados por eles.
Existem algumas tendências para o mercado de aparelhos eletrodomésticos, mas pode-se citar alguns bastante relevantes. São eles:
Integração com a internet das coisas;
Assistentes virtuais e Controle por voz;
Eficiência energética e sustentabilidade;
Design inteligente e minimalista.
Já que estamos dentro de um assunto que envolve peças plásticas, vamos conversar sobre o seguinte questionamento: qual é a contribuição das peças plásticas para as tendências, inovação e tecnologia dos eletrodomésticos?
A peça plástica contribui com os objetivos das empresas fabricantes dos eletrodomésticos em todos os quesitos listados acima, mas vou elencar três formas de contribuição: design e estética; eficiência energética e sustentabilidade; e funcionalidade e inovação.
O plástico permite uma ampla variedade de formas e acabamentos, possibilitando inovações nos designs dos aparelhos. Esse material também é usado em isolantes e componentes que ajudam a melhorar a eficiência energética dos eletrodomésticos, e pode ser reciclado.
Além de tudo isso, as técnicas modernas de moldagem permitem a criação de peças plásticas complexas de alta precisão, possibilitando a inclusão de características inovadoras.
2. Os tradicionais e os novos tipos de plásticos
O material plástico surgiu em meados do século XX e logo ganhou popularidade entre fabricantes e consumidores devido suas características, como praticidade e custo reduzido.
Os tipos de plásticos mais utilizados desde aquele momento são polietileno, polipropileno, poliestireno, pvc, policarbonato, nylon, pet e acrílico. Para o processo de injeção plástica, o mais utilizado é o polipropileno.
Esses são os materiais mais tradicionais e que ainda são os mais utilizados. No entanto, com o avanço das tecnologias e estudos, pensando em sustentabilidade e eficiência, tem sido pesquisado outros tipos de plásticos.
Três desses novos tipos de plásticos são:
Plásticos Biodegradáveis (polilático e polihidroxialcanoatos);
Plásticos Compostáveis (amidos modificados e poliésteres alifáticos);
Plásticos de Fonte Renovável (plástico de açúcar e de proteínas).
Os novos tipos de plásticos já estão sendo utilizados para fabricação de algumas embalagens e objetos, no entanto, ainda não se pode falar que eles integram a maioria das produções.
Os desafios que a pesquisa vem encontrando é aliar funcionalidade, custo e impacto ambiental, pois as características do plástico que são valorizadas pelos consumidores precisam ser mantidas ao mesmo tempo que se tenha objetos mais sustentáveis.
Além dos novos tipos de plástico, existem também estudos de aditivos para oportunizar a melhoria das peças plásticas que são feitas através de um material reciclado ou outro que não traz a qualidade que se deseja.
Para o desenvolvimento de peças plásticas para eletrodomésticos, é essencial aliar essa funcionalidade junto a sustentabilidade, pois o motivo pelo qual o plástico começou a ser utilizado precisa continuar existindo.
3. Precisamos abandonar o plástico?
A alternativa que os estudos e os especialistas apontam é buscar alternativas para reduzir ou zerar o impacto ambiental, pois abandonar o plástico para todas as aplicações não é viável nem prático.
O caminho para a sustentabilidade é a inovação em reciclagem e em novos tipos de plásticos (como falamos no tópico anterior), além da utilização dos 3 R’s por toda a sociedade: reduzir, reutilizar e reciclar.
Uma das propostas da ONU é a de transformar a economia linear de plástico para uma abordagem circular, em que segue as regras de eliminar o que é desnecessário, inovar e circular.
Para algumas aplicações, como é o caso de aparelhos eletrodomésticos, a utilização do plástico é necessário, pois é um material versátil e que contribui para a durabilidade e a segurança dos eletrodomésticos.
4. Sustentabilidade e os novos plásticos
Para falar mais sobre os novos tipos de plástico, que são mais sustentáveis, partimos para a verificação de como eles se comportam.
O motivo pelo qual ainda não serem tão utilizados é o preço alto devido a tecnologia envolvida para a sua produção, e também por ainda não ter sido atingido a qualidade ideal que se espera do material.
Inclusive, é por isso que a LEGO, uma das maiores empresas de injeção plástica do mundo, deu alguns passos para trás na utilização de um dos plásticos verdes para a produção de suas peças. A justificativa era porque o material que estava sendo desenvolvido não alcançou o padrão ideal de qualidade.
Embora os plásticos mais sustentáveis apresentem características ótimas para o meio ambiente, como por exemplo, ser biodegradável, eles sofrem críticas pelo mercado quanto ao seu desempenho.
As maiores deficiências encontradas e que estão sendo trabalhadas são referentes: a resistência térmica e mecânica; a diminuição de durabilidade; o alto custo para sua produção; e os ajustes em máquinas e técnicas de fabricação.
Talvez não seja possível chegar nas mesmas características de um material virgem, porém, é necessário sopesar o que é mais importante e quais são as aplicações possíveis com os novos plásticos.
A utilização de materiais virgens apenas para o que for necessário já é um grande passo. Implementar os novos plásticos com cautela parece ser o mais prudente de ser feito quando queremos realizar essa transição, pois é preciso testar e verificar se, na prática, ele trará resultados.
Para fabricar um eletrodoméstico que precisa de um revestimento plástico que dê segurança ao consumidor, deve ser considerado todos os pontos dos novos plásticos para verificar se eles, de fato, oferecerão a mesma segurança e confiabilidade.
Tudo isso tem sido estudado e pesquisado há alguns anos. O objetivo da ciência e dos estudiosos da área é encontrar jeitos mais sustentáveis de fabricação dos materiais e peças plásticas para contribuir com a qualidade de vida no planeta.
A utilização dos plásticos mais sustentáveis de forma massiva depende de alguns fatores, sendo o primeiro deles o avanço dos estudos. Estima-se que algumas inovações de bioplásticos cheguem ao mercado nos próximos 5 ou 10 anos.
Além disso, para realizar uma transição é essencial a redução de custos da produção de plásticos sustentáveis.
O que pode contribuir para acelerar esse processo é o aumento da demanda e conscientização de consumidores e das empresas, bem como políticas públicas para incentivar a utilização de materiais mais sustentáveis.
5. Avanços tecnológicos na fabricação das peças plásticas para eletrodomésticos
O avanço na fabricação das peças plásticas e, de forma específica, para aparelhos eletrodomésticos, contam também com máquinas que se adequam ao que o mercado tem exigido de inovação e tecnologia.
Hoje, existem máquinas injetoras capazes de fabricar peças com muita precisão para se adequar ao eletrodoméstico correspondente.
Além disso, as próprias peças plásticas podem ter designs mais inovadores que as máquinas dão conta de fabricarem de acordo com o que se espera.
A própria máquina já possui os seus avanços, mas também oferece maior controle para o profissional que vai operá-la. Mais facilidade de uso e maior precisão permitem com que o profissional consiga executar as suas tarefas da melhor forma possível e, assim, fabricar peças plásticas com maior qualidade.
E, claro, a segurança tem sido cada vez maior!
Esses recursos que os maquinários possuem são essenciais para conseguir produzir as peças plásticas para eletrodomésticos em maior quantidade e sem perder a qualidade. Ou seja: maior eficiência!
Conclusão
Inovação e tecnologia são aliados para se chegar a uma peça plástica para eletrodoméstico que funcione e esteja alinhada com os valores da marca, do mercado e das políticas ambientais.
Aqui, você percebeu quais são as tendências de inovação para esse mercado e como podemos trabalhar para acelerar o processo de sustentabilidade. Essas informações são capazes de direcionar as decisões que precisam ser tomadas dentro desse âmbito.
Fique aqui no Blog e confira mais conteúdos para ficar por dentro da fabricação de peças plásticas para eletrodomésticos e outros.
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