Desenvolvimento de Protótipos: Como os Fabricantes de Peças Plásticas Injetadas Podem Ajudar
- MARPLA
- 23 de ago. de 2024
- 5 min de leitura

Nesse conteúdo, quero te contar como os fabricantes de peças plásticas injetadas podem te ajudar no desenvolvimento de protótipos.
Quando estamos diante de um novo projeto, é natural que se espere ter um protótipo para teste e, a partir daí, fabricar a peça que será utilizada de fato.
Mas dentro da injeção plástica, será que é possível construir um protótipo? Esse é um questionamento comum e que eu vou te esclarecer, além de te dar a orientação de como proceder no desenvolvimento do seu projeto.
O que você encontra por aqui:
1. Protótipo para peças plásticas injetadas
Diferente de outros tipos de produção industrial, na injeção plástica não existe o que costumamos chamar de protótipo.
A principal justificativa para que não exista um protótipo é o custo para fabricação, pois o valor para fabricar poucas peças é o mesmo que para fabricação real.
É claro que quem tem disponibilidade do dinheiro para desenvolvimento do projeto pode preferir desenvolver um molde e iniciar a fabricação teste. No entanto, quem toma essa decisão precisa saber que, se for alterado algo substancial na peça, precisará custear todo o processo de fabricação de novo.
Mas como na maior parte dos casos, a decisão é para que não haja essa “fabricação testes”, o desenvolvimento de uma peça injetada é realizado com antecedência e com atenção aos pontos principais de funcionalidade.
E como saber se a peça plástica dará certo antes de iniciar sua fabricação?
Para isso existem alguns recursos.
O primeiro deles é toda a etapa de desenvolvimento de desenho e estrutura da peça computadorizada. Também podem existir modelos semelhantes no mercado para conseguir materializar o projeto.
Outra opção é a impressão 3D. Essa é uma ferramenta bastante utilizada para conseguir visualizar a peça em tamanho real. É claro que não tem o material ideal e, por isso, é mais frágil do que será a peça verdadeira, mas é uma ótima forma de conseguir ter ideia de como será a peça.
2. Como iniciar o projeto de fabricação de peças plásticas injetadas sem protótipo
No tópico anterior eu te dei algumas pistas de como iniciar o projeto das peças plásticas injetadas sem ter um protótipo, mas aqui eu vou te explicar com mais detalhes.
Separando essa fase em etapas, fica da seguinte forma:
1. Desenhos Técnicos;
2. Impressão 3D ou análise de peça existente no mercado;
3. Análise de Mercado e Análise de Possibilidade de Fabricação de acordo com as características que se espera da peça.
A primeira etapa refere-se aos desenhos técnicos. Cada nova peça precisa ser projetada através de desenhos que contenham suas dimensões para saber o tamanho real da peça e a adequação a todo processo produtivo.
É através do desenho que é possível também realizar a impressão 3D e análise de peças existentes no mercado, que é a segunda etapa.
Com as medidas em mãos, é possível verificar se há alguma peça semelhante ou então realizar a impressão 3D. Tanto em uma como em outra situação você conseguirá ter a noção de tamanho real da peça, conseguindo, por vezes, aprimorar o seu projeto.
Caso o projeto busque uma inovação de funcionalidade ou design mas que não modifique o tamanho, é viável adquirir peças que já existem no mercado para analisar encaixe e realizar outros testes (em especial referente ao material).
E chegamos à terceira etapa, que é a análise de mercado e de possibilidade de fabricação de acordo com as características que se espera da peça.
Embora tenha sido colocado como terceira etapa, a análise de mercado é algo que deve estar também no início do projeto, antes mesmo de realizar o desenho técnico. Verificar a viabilidade da peça no mercado, sob o ponto de vista dos consumidores, é essencial para o sucesso pós-produção.
Porém, ter um projeto em construção traz mais referencial para que o público consiga dizer se aquilo faz ou não sentido, buscando resposta à pergunta: “qual é a aceitação do público frente ao projeto?”.
E, além disso, nessa terceira etapa é verificado a viabilidade de fabricação da peça, qual é o processo mais adequado e quais são os equipamentos necessários. Para isso, podem ser realizados testes. Aqui, o fabricante de peças plásticas pode auxiliar oferecendo suporte teórico e prático para estudar o material mais adequado para o que se espera.
Um alerta importante: talvez a peça plástica não possa ser produzida com todas as características que você deseja. Vou explicar melhor no próximo tópico.
3. Qual é o papel do fabricante de peças plásticas injetadas
No tópico anterior eu comentei de maneira rápida como o fabricante de peças plásticas pode auxiliar no desenvolvimento do projeto de uma peça injetada, mas aqui vou mostrar mais sobre isso.
Alguns fabricantes possuem uma equipe responsável por realizar a análise e testes laboratoriais e práticos dos possíveis materiais e processos de fabricação.
O objetivo é alcançar a eficiência da peça e, por consequência, o seu sucesso.
Cada tipo de plástico possui suas características e elas devem ser consideradas quando se tem um objetivo. Por exemplo: se você deseja que a peça tenha mais resistência a impactos, é necessário analisar quais materiais conseguem performar melhor.
Como disse no tópico anterior, talvez a peça plástica injetada não consiga ter todas as características que você deseja por impossibilidade de ter um material que consiga entregar tudo o que se espera.
Porém, com o conhecimento técnico e prático (adquirido com experiência na área) é possível verificar o melhor resultado a ser conquistado, desde a combinação dos materiais até a programação dos processos de produção.
Além disso, os fabricantes de peças plásticas injetadas podem contribuir com indicações e auxílio técnico de outras empresas que podem participar do projeto, como empresas de impressão 3D e ferramentarias.
4. Quando a fase de desenvolvimento de protótipos termina
Essa fase de desenvolvimento de um protótipo (mesmo que não exista, de fato, um protótipo para peças plásticas injetadas) termina quando é determinado o tipo de peça que se deseja, com todas as dimensões e características definidas, incluindo o tipo de material que será utilizado.
Esse é o marco de término da fase, porque depois disso parte-se para a fabricação do molde e produção em série da peça.
Para construção do molde é essencial que já se tenha os atributos da peça, pois ele será fabricado para construir no exato estilo proposto.
Depois da fabricação do molde e depois do primeiro lote de produção, a peça plástica injetada passa por uma aprovação de pós-produção.
Embora essa etapa não seja o tema central desse conteúdo, ela está relacionada com o desenvolvimento do protótipo e eu te explico o porquê. No pós-produção é analisado se precisa de algum ajuste, como tamanho e até mesmo funcionalidades.
É claro, esses ajustes são apenas detalhes, nada que modifique de forma substancial a peça. Mas, sim, a peça final passa a ser comparada com o desenho original e, agora sim, testada para verificar se na prática ela funciona!
Conclusão
A etapa de desenvolvimento inicial de um projeto, também conhecido como desenvolvimento de protótipo, é essencial para ter uma peça final adequada. Em se tratando de peça plástica injetada, esse processo é ainda mais importante.
Após a leitura desse conteúdo, você conseguiu verificar como você deve desenvolver um projeto de peça plástica injetada e agora consegue entender melhor como funciona essa parte do projeto.
Para conhecer mais sobre o serviço de injeção plástica, confira os nossos outros conteúdos aqui no Blog!
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